as vezes queria saber, que existe alguém ai, me ouvindo...
alguém no horizonte, um ponto de socorro pra quando toda esperança se for...
uma consolação em carne e osso...
alguém tangível, uma voz, uma resposta...
e então quando toda esperança se for estará lá?
quando me faltar o ar, e minhas mãos procuram se segurar
onde está?
quando toda esperança se vai,
quando levarem meu jardim e minhas flores,
quando já não houver onde voltar.
quando tudo se perdeu...
me abrigo em minha fortaleza invisível.
abraço o ar que me cerca
e meu coração derrama.
me jogo nos braços das incertezas.
ouço a voz do infinito a me chamar
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